09.04.2015

O que você vai ser quando crescer?


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ARTIGO
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Muitas crianças tem a resposta dessa pergunta na ponta da língua, como médico, astronauta, cientista, policial, bombeiro, policial ou até mesmo jogador de futebol. Você já parou para pensar porque é que uma criança quase sempre dá uma dessas respostas, muitas vezes automaticamente, sem pensar muito? Analisando essa questão mais de perto percebi que as crianças muitas vezes não levam em consideração o salário ou o status da profissão que ela escolhe precocemente. O que acaba motivando as crianças, na verdade, é a mágica que está por trás do que ela escolhe e o que isso vai realmente representar para ela e para as pessoas a sua volta no futuro. Ela não se preocupa muito com o realismo, mas sim com os seus sonhos infantis. Elas são empreendedoras natas!!!

Mas hoje em dia essa visão pouco realista do mundo está acabando, os sonhos estão afundando em um oceano de incertezas e de “não pode”, que acabam incutindo na cabeça das crianças. E vou mais longe, isso tem acontecido com a gente também, mesmo depois de formados e com uma profissão já escolhida, pois os sonhos da infância ficam esquecidos em algum escaninho, bem guardado.

Por que é que uma criança sempre tem na mente essa ideia de mudar o mundo, e nós depois de adultos nos esquecemos disso? Por que é que quando crianças sempre pensamos em ajudar a humanidade, fazer algo que represente diferença na vida das outras pessoas, e depois de adultos queremos que outros tornem a nossa vida realmente melhor, mais prática, mais acessível e mais feliz?

Sou professor do ensino superior há quase 10 anos, e já comprovei que uma boa parte dos meus alunos não tem a mínima ideia do que realmente “querem ser quando crescer”. Muitos se preocupam só em tirar uma nota mínima para passar na disciplina e em ganhar dinheiro depois de formado. São poucos os alunos que decidem trilhar o caminho mais difícil, o de empreender, o de sustentar um objetivo vida (como o era lá na infância), pois o medo do fracasso sempre está por perto. Muitos tem um medo maior ainda: não querem decidir sobre suas vidas e muito menos ter que executar alguns planos de futuro. Ser funcionário de uma grande empresa é a maior ambição de vida que possuem. E onde fica o sonho de criança? Onde fica a parte do “mudar o mundo”?

Citando Eduardo Galeano, “somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos”. Que tal você decidir agora a fazer algo diferente, voltar ao sonho de infância? É muito simples: empreenda, empreenda, empreenda! E não me venha com o papinho básico de muitos, que dizem que empreendedorismo é abrir uma empresa. Me desculpe, mas você está totalmente enganado. Empreendedorismo é muito mais do que isso.

Hoje na FAE estamos preocupados em apresentar essa nova visão do Empreendedorismo. Em todos os cursos da graduação a disciplina de Empreendedorismo é obrigatória, e está pautada em algumas práticas bem inovadoras, como a modelagem de negócio. Na Pós-Graduação você também terá um contato diferenciado com o Empreendedorismo, através de algumas aplicações diretas ao mercado, com profissionais mais do que capacitados.

Volte ao seu sonho de criança!!!

Artigo escrito pelo coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo - FAE Incentiva e Professor Referencial da disciplina institucional de Empreendedorismo, Samir Bazzi, especial para Associação de Ex-alunos FAE - FAEx


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