29.08.2013

FAE contra o fumo


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Instituição divulga mensagens de conscientização para alunos.
Instituição divulga mensagens de conscientização para alunos.
Hoje, 29 de agosto, a data nacional de conscientização e combate ao fumo, não vai passar em branco na FAE. A agência experimental TalentoFAE, produziu mensagens em vídeo e áudio para conscientização a respeito do consumo de tabaco e a influência do ambiente social na geração de novos fumantes.

O material, produzido pelos alunos, será divulgado na Rádio Web e na internet. Conta com a participação do professor do curso de Psicologia, Ivan Gross, e fornece curiosidades sobre o hábito de fumar, além de alertar sobre os malefícios causados pelo tabaco.

Cigarro vicia mais que outras drogas

Segundo Gross, o cigarro é considerado mais viciante que outras drogas ilícitas. “A nicotina é uma das substâncias que mais vicia e age muito rápido no cérebro, gerando, em pouco tempo, a abstinência. Além desse fato, o cigarro é socialmente aceito e pode ser consumido em qualquer local”, explica.

Esse fato se torna ainda mais preocupante a partir do resultado da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2011), 20,2% dos curitibanos adultos fumam – número acima da média nacional, que é 14,8%. Curitiba fica atrás apenas de Porto Alegre (RS). Para Gross, que também atende dependentes químicos no Serviço-Escola da instituição de ensino, o PsicoFAE, esse dado se explica pelo fato de que a capital paranaense é uma cidade com grande número de estudantes. “Deste modo, eles fumam mais por ser socialmente favorável e também para diminuir o stress de provas e vestibular, por exemplo, pois a nicotina gera uma substância que produz um estado de tranquilidade”, afirma.

Combate e conscientização

Para combater o vício, o psicólogo cita que, atualmente, existem inúmeras opções de tratamento, como remédios e adesivos que ajudam muito, pois a dependência do cigarro é mais física do que psicológica. Porém, quando esses recursos não são suficientes, o vício mostra ser mais psicológico. Neste caso, é necessário procurar a ajuda de um profissional da área de psicologia para um tratamento especializado.

Gross defende, ainda, que ações de conscientização, como a da FAE, e combate ao tabaco contribuem na diminuição de fumantes. “A conscientização é melhor do que uma eventual proibição do uso do tabaco, pois o indivíduo lembra que é possível frear o vício e sai da acomodação”, completa.

Confira:



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