05.12.2024

Alunos do MEP arrecadam R$ 278 mil para Hospital Pequeno Príncipe


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Em 2024, o valor arrecadado para o Hospital Pequeno Príncipe (HPP) foi o mais alto em 14 anos de parceria.
Em 2024, o valor arrecadado para o Hospital Pequeno Príncipe (HPP) foi o mais alto em 14 anos de parceria.

Os alunos do 1.º ano do curso de Administração Integral (MEP) apresentaram os projetos desenvolvidos na disciplina de Prática de Empreendedorismo. O evento, realizado na FAE Business School, contou com a presença dos representantes do Hospital Pequeno Príncipe (HPP) para a entrega simbólica do valor arrecadado à instituição. Em 2024, foram angariados para o HPP R$ 278.797,38, o montante mais alto de toda a parceria, que já dura 14 anos. 

O valor foi obtido por meio da venda de produtos desenvolvidos em 17 projetos acadêmicos de empreendedorismo social durante todo o ano. Entre eles há uma variedade grande de itens, como roupas e acessórios personalizados, garrafas, copos e canecas térmicas, doces, bebidas, produtos de higiene pessoal e velas aromáticas. 

Segundo o coordenador do MEP, Roger Lahorgue Castagno Junior, o projeto estimula não apenas habilidades empreendedoras, mas também promove a cidadania e a responsabilidade social. 

Em edições anteriores, os projetos foram responsáveis por arrecadações expressivas, destinadas ao maior hospital pediátrico do Brasil. Em 2023, a parceria de mais de uma década entre o hospital e a FAE atingiu a marca de R$1 milhão em contribuições para a instituição.

O coordenador também destacou a importância do projeto realizado pelos alunos como parte da vivência prática proposta pelo curso e principalmente o impacto social da iniciativa. Ele também destaca o amadurecimento dos alunos desde que entram na faculdade até a conclusão dos projetos.

Empreendedorismo solidário na prática

Segundo o professor responsável pelo projeto, Luis André Wernecke Fumagalli, o objetivo é colocá-los diante de situações desafiadoras, para que aprendam a lidar com os problemas empresariais já no primeiro ano de faculdade. “Essa disciplina não apenas fortalece competências empreendedoras, oferecendo aos alunos uma experiência única de aprendizado, como também deixa um legado social significativo, impactando positivamente as comunidades envolvidas nos projetos. Acreditamos que o verdadeiro aprendizado surge da prática e da conexão com o mundo real, contribuindo para a formação de cidadãos mais conscientes e engajados, e é essa visão que nos motiva a continuar, mesmo diante das adversidades”, observa.

Uma das alunas do 1.º ano do MEP, Amanda Feronatto, conta que o projeto dá a oportunidade de compreender os aprendizados também fora da sala de aula. “Além de aprender na prática, passando por todos os desafios que é empreender, acredito que o mais importante deste projeto é contribuir para uma causa que extrapola a vida na universidade”, afirma Amanda, integrante do empreendimento Royal Clean, que comercializou sabonetes artesanais e panos de microfibra. 

Para o coordenador do FAE Social, Frei Claudino Gilz, o projeto também demonstra  o talento dos estudantes e a capacidade de superar adversidades. “Eles têm humildade para prestar contas, até mesmo do que não deu certo; flexibilidade para ajustar detalhes de cada projeto; facilidade para trocar ideias e pensar e trabalhar em equipe, além da incrível missão alcançada de empreender com o propósito humanitário”, afirma.

Para a diretora-executiva do Hospital Pequeno Príncipe, Ety Cristina Forte Carneiro, iniciativas como a da FAE são importantes para ajudar a oportunizar o acesso à saúde de excelência a crianças e adolescentes. “Isso nos ajuda a garantir, não só o direito à saúde, mas também o acesso à educação, à cultura e à convivência familiar. Além de contribuir para a sustentabilidade financeira da instituição, esses apoios também são essenciais para avançarmos em tecnologia, pesquisa, capacitação profissional  e em projetos socioambientais”, conclui.




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