25.03.2019

Curso de Inteligências e Tecnologias Aplicadas forma profissionais do futuro


link copiado
Compartilhe:
A análise e a tradução de dados gerados pelas máquinas são fundamentais para manter-se relevante no mercado de trabalho
A análise e a tradução de dados gerados pelas máquinas são fundamentais para manter-se relevante no mercado de trabalho
Segundo a previsão do Gartner, em 2022, pelo menos 40% dos novos projetos de desenvolvimento de aplicativos contarão com IA como codesenvolvedora. Por isso, aprender rapidamente a trabalhar nessa dinâmica, assim como usar dados na tomada de decisões, se tornará um fator decisivo nas carreiras. “O emprego como é conhecido atualmente tende a acabar. O desafio posto é justamente fazer com que as pessoas busquem qualificação, conhecimento, procurem se aperfeiçoar, tenham bom nível de qualificação e saibam lidar com as tecnologias e as ferramentas atuais. Novas oportunidades serão para quem não tem medo dos desafios impostos por um mundo cada vez mais ‘dirigido a dados’ (data-driven). Por isso, a FAE oferece cursos como o de Inteligências e Tecnologias Aplicadas”, enfatiza o professor de Big Data Management na FAE Business School, Eduardo Portela Santos.

Segundo o professor, é senso comum atualmente que as máquinas substituirão os homens e estes tendem a perder (ou diminuir significativamente) suas oportunidades de emprego no futuro. “Penso que é uma ideia equivocada. De fato, muitas das atividades já estão sendo substituídas por máquinas e softwares, mas na grande maioria essa substituição é benéfica, uma vez que as atividades humanas eram muitas vezes degradantes, repetitivas, inseguras, não exigiam conhecimento por parte das pessoas”, ressalta o professor.

Homem X máquina
Projeções do Fórum Econômico Mundial (WEF) indicam que hoje as máquinas realizam 29% das tarefas nos locais de trabalho e, nos próximos quatro anos, a automação vai cobrir perto de 30% dos empregos, mesmo em áreas como comunicação, administração e liderança. Nesse período, o índice geral de tarefas realizadas por máquinas chegará a 42%. Ao mesmo tempo, 133 milhões de novos cargos podem emergir. Para o professor da FAE Business School, Marcelo Dallagassa, o primeiro ponto a ser destacado é a busca por novos conhecimentos, treinamentos e novas aprendizagens. “Outro ponto que eu destaco refere-se à colaboração e à cooperação com profissionais de outras áreas, para propor e realizar entregas inovadoras e com valores diferenciados para a organização. E ainda, realizar essas entregas com a mensuração e a apresentação dos resultados obtidos”, conclui Dallagassa, que ressalta a necessidade de verificar o que se ensina para a máquina e como se estabelecem os pontos para controlá-la. “A aprendizagem da máquina é a tarefa fundamental para a formação da inteligência artificial. E ela consegue aprender em uma velocidade muito superior à do ser humano, o que é um diferencial no poder de tomada de decisões. Portanto, devemos ter em mente um monitoramento sobre as ações de decisões robóticas acompanhando os seus efeitos e consequências”, explica.

O novo profissional
A partir de grande volume de dados e informações, nas mais diversas áreas do conhecimento, o profissional envolvido em gestão terá que ser o guardião e mantenedor do ambiente de consumo de dados e informações para as aplicações de Business Intelligence (BI). Ele devolverá essas aplicações com usabilidade aos tomadores de decisões: com informações relevantes, no momento certo e dentro de formatos de visualização adequados.

Na visão de Analytics − que descobre, interpreta e comunica padrões significativos em dados; e o processo de aplicar esses padrões na tomada de decisão efetiva −, a formação de riqueza de dados e informações de diversas fontes, com dados estruturados ou não, associada com a aplicação de métodos de mineração de dados descritivos e preditivos é fundamental para uma boa resposta em termos de inteligência competitiva. “Saber identificar qual a tarefa a ser aplicada e qual algoritmo é mais adequado em cada situação pode ser um diferencial para o cientista de dados na obtenção desses resultados. Portanto, justifica-se a questão da atualização constante em busca de novos conhecimentos”, aponta Dallagassa.

Uma das principais profissões da atualidade, o cientista de dados, é um ótimo exemplo de um profissional multidisciplinar, que busca por dados e informações, nas mais diversas áreas do conhecimento. Nesse contexto, profissionais com competência para entender e explorar esses dados e informações, bem como desenvolver modelos matemáticos e identificar novas oportunidades para atender às necessidades de gestão do negócio, são características desejáveis para esse profissional.

Marcelo conclui que o novo profissional é multidisciplinar e para isso faz-se necessário ter uma amplitude de conhecimentos, sem deixar de lado as habilidades de liderança e de trabalho em equipe, pois muitas vezes tem-se que buscar esses conhecimentos em outra área, junto com especialistas. “De forma geral, acredito que seja fundamental a constante atualização profissional, como por meio de realização de cursos técnicos e de pós-graduação”, finaliza.

Esse conteúdo foi publicado no Carreira e Futuro, do G1 Paraná.

Imagem:Unsplash


link copiado
Compartilhe: