20.02.2019

Aluno protagonista


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Conheça a metodologia que coloca o estudante próximo dos problemas que ele vai enfrentar na vida profissional
Conheça a metodologia que coloca o estudante próximo dos problemas que ele vai enfrentar na vida profissional
Inovação e empreendedorismo. Essas palavras tomaram conta do universo educacional e chamam atenção para um novo momento de ensinar e aprender. Um estudo do Instituto para o Futuro (IFTF) aponta que 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas.

Neste cenário, sai na frente a instituição que acompanha as mudanças e estimula em seus alunos projetos e comportamento disruptivos, ou seja, inovações capazes de criar novas frentes de mercado e desestabilizar os gigantes do setor. Quem diria que um estudante de Psicologia, que se dirigia à carreira acadêmica, criaria uma startup que está prestes a entrar para o seleto grupo de unicórnios brasileiros? Essa é a história de Rodrigo Waslawig, ex-aluno de Psicologia da FAE Business School.

Apesar de curioso e motivado a procurar por novidades, seu principal objetivo era se tornar professor. Mas, durante o estágio, Waslawig enxergou uma nova possibilidade de fazer a Psicologia alcançar e beneficiar mais pessoas. Foi assim que nasceu a Que Curso?, plataforma de orientação vocacional on-line. “Achei injusto em plena era tecnológica, em que todos estão conectados por meio de redes sociais, que a Psicologia estivesse fora desse movimento”, conta Waslawig, que credita ao ambiente acadêmico único e cheio de inspiração da FAE a possibilidade de empreender. “Fui acompanhando por professores motivados e altamente capacitados, que desenvolvem ao máximo nossas habilidades. Isso potencializou minha mudança de mindset e abriu horizontes para minha jornada empreendedora”, conta o psicólogo. Ele também destaca os programas de apoio ao aluno, como FAE Incentiva, que incubou sua empresa, validou e preparou para o mercado.

Hoje a BRG - empresa de Waslawig - é voltada ao desenvolvimento de soluções para o mercado de educação superior. “Uma parte desse sucesso é do Programa FAE Incentiva. Nele, tive acesso a sessões de mentoria com professores da universidade e relacionamento com outros empreendedores. Foi uma experiência transformadora. Durante o tempo que participei dos encontros, desenvolvi novas habilidades, aprendi fundamentos de gestão, marketing e economia que foram determinantes para o sucesso da BRG”, conta Waslawig.

O papel do professor
Para Alexandre Wolf, da disciplina de Inovação e Empreendedorismo da FAE, o professor deve atuar como facilitador, colocar o estudante próximo dos problemas que ele vai enfrentar na vida profissional e auxiliar na resolução desses desafios. “Agindo de forma ativa, o protagonismo é transferido para o aluno que, por sua vez, busca resultados inovadores e criativos baseados na teoria e com a tutoria do professor”, conta Wolf, que percebe uma mudança no perfil dos alunos. “Hoje eles procuram mais que uma formação tradicional para uma determinada profissão. São curiosos, exigentes e buscam o conhecimento ligado às diversas possibilidade que cada área oferece. Nesse cenário, o professor tem que ser múltiplo, conhecer sobre sua área específica e dialogar com outros conhecimentos”, completa Wolf.

Diante dessa realidade, na disciplina de Inovação e Empreendedorismo, a ideia é apresentar ferramentas que provoquem a mudança de mindset e, também, de conceitos capazes de inserir o estudante em um universo de possibilidades que permita que ele utilize os conhecimentos da formação tradicional em prol de seu crescimento profissional, trabalhando em uma organização ou sendo empreendedor. “Nós entendemos que um aluno que busca empreender está, de alguma forma, inquieto, querendo mudança. A FAE cria espaços, proporciona troca, oportuniza a pesquisa e promove networking”, aponta Wolf. E é essa busca da instituição em formar pessoas disruptivas e inovadoras que tem revelado projetos e empresas em diferentes áreas de atuação.

Alunos inquietos e questionadores

Na prática, o aluno dos cursos de pós-graduação da FAE é exposto aos conceitos e conhecimentos relacionados à inovação e passa a entender seu papel dentro e fora de uma organização. As disciplinas de empreendedorismo e inovação oferecem a oportunidade de desenhar projetos criativos e inovadores, que podem ser aplicados em sua vida profissional como empreendedor ou intraempreendedor. “Ser inquieto e questionador faz parte da nova geração. Essa inquietude é paralela à quantidade de informações que nos circundam”, conta Alexandre Wolf, para quem estar atento às transformações e aos novos conhecimentos é base para o futuro. E esse futuro passa por mudanças no formato de aulas também. Na FAE, por exemplo, é possível montar as grades de aulas conforme os interesses do estudante. São muitas possibilidades de configuração. “Um profissional hoje não tem necessidade de uma formação rígida. A multidisciplinaridade é um diferencial muito interessante para o mercado”, finaliza Wolf.

Esse conteúdo foi publicado no Carreira e Futuro, do G1 Paraná.

Imagem:Unsplash


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