30.10.2015

Questões indígenas e ambientais


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Frei compartilha suas experiências como missionário na selva amazônica peruana.
Frei compartilha suas experiências como missionário na selva amazônica peruana.
“Vivemos em um Brasil rico por natureza e pobre de humanidade”. É com essa frase que o Frei Atílio Dalla Costa Battistuz descreve a situação indígena e ambiental em nosso país. Nessa semana, o Frei falou aos acadêmicos da FAE Centro Universitário – Prédio I e II, em Curitiba, e da FAE São José dos Pinhais.

Segundo o reitor da Instituição, Frei Nelson José Hillesheim, um dos objetivos de realizar eventos como esse é promover a reflexão sobre as diversas realidades brasileiras. “Temos grandes desafios que não podemos ignorar. Precisamos fazer algo para defender a vida e o nosso ecossistema”, defendeu.

“A Amazônia representa 60% do território brasileiro e, mesmo assim, nós ainda não a integramos no nosso dia-a-dia. Não pensamos a Amazônia como um problema nosso”, ressalta Frei Atílio.

Estima-se a população indígena em 986 mil pessoas, falando 188 línguas diferentes. Para ele, os desafios mais significativos são o choque cultural e os conflitos por território. “Os índios estão sendo assassinados e o triste é que isso não é notícia”, lamenta Battistuz.

Já na questão ambiental, o missionário propõe algumas soluções como: consumo consciente, utilização adequada dos recursos naturais, da água e da energia.

Vida missionária

Frei Atílio Dalla Costa Battistuz é integrante da ordem dos frades menores há 39 anos. Formado em Filosofia, dedicou sua vida ao trabalho missionário. Passou por lugares como a periferia do Rio de Janeiro, Espírito Santo, África e Amazonas. Participou em janeiro de 2015 da terceira experiência missionária na Amazônia, promovida pela fraternidade do Projeto Amazônia, em Orellana, às margens do rio Ucayali, no Vicariato Apostólico de Requena, em Loreto – Peru. Atualmente mora na cidade de Coballococha.


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