19.05.2015
Reflexão
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O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Infantil é lembrado com flores pelos alunos de Psicologia e Direito.
Para Blefari, que leciona a disciplina Psicologia Jurídica para os dois cursos, a discussão vai além da sala de aula. "Ações como essa são importantes para conscientizar, informar e prevenir este tipo de crime", alerta o professor.
Segundo o site do Conselho Federal de Psicologia, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta que ocorrem no Brasil, por ano, cerca de 100 mil casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Desses casos, menos de 20% chegam ao conhecimento das pessoas encarregadas de tomar providências. Dados do disque-denúncia 100 mostram que, somente no último ano, foram registradas 24.575 denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil. Desses casos, 19.165 foram de abuso e 5.410 de exploração sexual infantil. E esse número pode ser maior, se considerarmos que muitos desses casos não são denunciados.
Entenda
Em 18 de maio de 1973 a menina de 8 anos Araceli Crespo foi assassinada violentamente. Seu corpo foi encontrado seis dias depois com marcas de extrema violência e abuso sexual. Pertencentes a famílias influentes, os autores do crime jamais foram condenados, mesmo com fortes evidências contra eles.
A partir de 1998, a data passou a celebrar o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes. A campanha tem como símbolo uma flor amarela, como uma lembrança dos desenhos da primeira infância, além de associar a fragilidade de uma flor com a de uma criança.
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