29.10.2014
Foco no Metrô
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FAE promove palestra com Secretário Municipal de Gestão, Planejamento e Administração de Curitiba; no Teatro Bom Jesus
Abordando temas de interesse público, como investimentos, operação e projetos, Fábio falou da necessidade da implantação do Metrô e do crescimento populacional na cidade. “Nos anos 50, habitavam na região cerca de 300 mil pessoas. Hoje, ultrapassamos a marca 1,8 milhões. Por conta disso, Curitiba possui uma série de desafios, e um deles é a mobilidade”, pontuou. Em virtude do BRT (Bus Rapid Transit), conhecido como canaleta, a cidade se tornou referência em termos de transporte público. São diversos centros no mundo que se basearam no modelo da região. No entanto, o palestrante ofereceu dados que comprovam a necessidade do Metrô para população. “O Metrô transporta mil pessoas por viagem, enquanto o nosso BRT, 250. O BRT é uma excelente solução para média capacidade”. Segundo Fábio, um estudo de demanda aponta que com o crescimento da população previsto até 2020, é impreterível a necessidade de outras opções de transporte de massa e o planejamento é fundamental.
O Projeto
Composto por 15 estações, ligando a Cidade Industrial à Rua das Flores e ao Cabral, a obra possuirá investimento através da parceria público-privada, oferecendo 35 anos de concessão à empresa licitada. O projeto, iniciado em 2004, já passou por diversas mudanças, trazendo propostas mais modernas. Um exemplo citado é o método Shield, máquina que atua como uma espécie de tatu, abrindo um enorme buraco por debaixo da terra. Além de possuir uma perfuração mais veloz, os impactos ambientais são muito menores. “Antes pensava-se em usar o método cut and cover, que nada mais é que cortar e cobrir. Hoje, atualizamos para algo mais moderno, que interfira menos na parte ambiental”, explica Fábio. Estima-se que o Metrô possuirá cerca de 17,6 quilômetros de extensão.
Resultados
E foi pensando em modernidade que o Secretário de Gestão, Planejamento e Administração mostrou aos presentes os benefícios da obra para população. “Os trens não possuirão maquinistas e serão comandados por computadores, sem intervenção humana”, disse Fábio. Segundo ele, os intervalos entre uma composição e outra serão de 70 segundos. Portas de segurança separarão a plataforma dos trens, evitando acidentes entre os passageiros. Estações localizadas em pontos estratégicos serão encontradas pela cidade.
Para coordenadora do curso de Ciências Econômicas da FAE Centro Universitário, Solídia Elizabeth dos Santos, o evento foi de extrema importância para que os alunos pudessem conhecer com antecedência os projetos. “Conseguir visualizar antes os investimentos públicos e quais os impactos sociais e econômicos acerca da mobilidade urbana é, sem dúvidas, uma oportunidade única para os nossos alunos”, conclui Solídia.
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