21.08.2014
FAE recebe jornalistas da Gazeta
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Palestra ministrada pelo Pró-Reitor de Pesquisa, Ensino e Extensão explicou os índices de avaliação do MEC.
Gontijo iniciou a apresentação realizando um breve resgate histórico e contextualizando o cenário atual da Educação no Brasil, que passou por quatro ciclos, desde 1986 até compor o sistema de avaliação atual do Ministério da Educação (MEC). Neste momento, foram abordados o Exame Nacional de Cursos (ENC), o extinto Provão, implantado no Terceiro Ciclo (de 1996 a 2003), e a implantação da Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, o SINAES, que é o atual sistema.
Segundo o Pró-Reitor, a lei do SINAES foi criada numa proposta de desenvolver uma avaliação formativa que considerasse as especificidades das Instituições de Ensino Superior (IES) do País. Houve o relato sobre as mudanças promovidas por esta Lei e demonstrações da expansão da Educação Superior de 1996 a 2004, que no Brasil, teve um “boom” de crescimento, alcançando a marca de 118,3%, segundo dados do MEC.
O papel da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e o mecanismo para avaliar os conhecimentos adquiridos pelos universitários durante sua vida acadêmica, o Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes, o ENADE, foram abordados juntamente com explicações detalhadas sobre o surgimento dos índices de qualidade: o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Índice Geral de Cursos das IES (IGC), ambos implantados em 2008. Para Gontijo, os índices são mecanismos eficientes para auxiliar no processo de regulamentação e qualidade do ensino superior. “Enquanto trabalhava no MEC, acompanhei todo o processo, desde sua criação. Considero que, embora o sistema de avaliação ainda não seja perfeito, foi um grande passo para garantir um ensino superior de qualidade no Brasil”, afirma.
Entenda
Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito Preliminar de Curso (CPC). O cálculo do IGC inclui a média ponderada do CPC e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que avaliam os programas de pós-graduação das instituições. O CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura, organização didático-pedagógica e corpo docente. Ambos possuem faixa de avaliação de 1 a 5.
Segundo Gontijo, conforme resultado da Avaliação do CPC, divulgada em 2012, 52,8% dos Centros Universitários obtiveram conceito 3, enquanto apenas 21,4%, no qual a FAE Centro Universitário está incluída, o conceito 4. Em relação às Faculdades, 48,3% estão na faixa 3 e apenas 15,5% na faixa 4, incluindo a FAE São José dos Pinhais.
Os resultados do IGC para FAE Centro Universitário e FAE São José dos Pinhais não são diferentes, ambas possuem o conceito 4, enquadradas no restrito número de Centro Universitários (16,7%) e Faculdades (12,2%) que estão no mesmo nível de avaliação.
Os índices da FAE Centro Universitário e da FAE São José dos Pinhais estão em notável e constante evolução, segundo o Pró-Reitor. “Em 2010, a FAE Curitiba, tinha o IGC contínuo na faixa 3. Em 2011, avançamos para a Faixa 4, onde nos mantivemos em 2012”, comenta Gontijo, que lembra “A faixa 4 compreende o conceito que varia de 2,95 a 3,94. Em 2011 entramos na faixa 4 com IGC contínuo de 2,9683, em 2012, apesar de estarmos na mesma faixa, nosso IGC contínuo avançou para 3,2613”. Em Curitiba, a FAE Centro Universitário está posicionada, pelo sexto ano seguido, com a melhor avaliação entre as instituições universitárias privadas da capital.
Ele também destaca a evolução da FAE SJP. “A FAE São José dos Pinhais estava na faixa 2, em 2010, quando o Grupo Bom Jesus assumiu a Instituição, já em 2012, a Faculdade “pulou” direto para a faixa 4, algo inusitado no país”, explica, atribuindo o aumento do conceito à implantação do mesmo projeto pedagógico e corpo docente da FAE Curitiba.
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