04.10.2012

Brasil precisa de pessoas mais críticas


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Serginho Groisman interagiu com participantes na segunda noite da 12ª Feira da Gestão da FAE
Serginho Groisman interagiu com participantes na segunda noite da 12ª Feira da Gestão da FAE
Na segunda noite da 12ª Feira de Gestão da FAE Centro Universitário, o apresentador Serginho Groisman, motivou os participantes a refletirem sobre o tema do evento “Identidade Brasil”. Ele começou a sua apresentação dizendo que, quando falamos em identidade de uma nação, de um perfil de um país como o Brasil, é difícil definir essa identidade, principalmente, a do jovem. “A desigualdade em nosso país é muito grande. Não há como comparar um jovem de 15 anos, que sempre teve uma boa educação e orientação, com aquele que está sob tutela do Estado por ter cometido algum delito”, disse.

Mas, segundo ele, nem tudo está perdido. Nos últimos anos, Groisman avalia que houve melhorias na educação e na economia do país. “Mais pessoas estão conseguindo chegar à universidade, ter acesso a cartão de crédito, etc., mas ainda precisamos de um país mais crítico”, ressaltou.

O apresentador reforçou o seu pensamento ao interagir com toda a plateia. Circulando entre os participantes, que puderam fazer perguntas por quase duas horas, Serginho também aproveitou para ouvir a opinião dos curitibanos. “Toda vez que venho à cidade, desde 1998, sou muito bem recebido e gosto muito de vir aqui por que sei que o jovem curitibano é crítico, expõe sua opinião e ponto de vista sobre tudo, é muito bom poder vivenciar isso de perto, pois não temos essa liberdade e visão crítica em todos os lugares”, comentou.

Durante todo o bate-papo, Groisman reforçou que acredita na mudança do nosso País, mas que ela se dará pelo voto. Lembrando das eleições no próximo final de semana, ele também buscou a opinião dos expectadores sobre o voto. “Eu acredito que existem políticos honestos, bons. Já me arrependi de ter votado em um e outro, mas continuo acreditando que essa é a melhor maneira de começarmos uma grande transformação social. Se eu não acreditar no poder do voto consciente, não vou conseguir acreditar que é possível melhorar”, situou.

Serginho também incentivou os jovens a lerem mais. “A leitura é que vai ajudar a transformar esse país”, motivou, e continuou: “as pessoas assistem televisão demais, sem selecionar o que veem. É preciso escolher melhor e não dar audiência para programas ruins, que ferem a dignidade humana. Apenas desta forma teremos uma televisão menos superficial”, destacou.



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