17.02.2020
FAE lança novas startups no mercado por meio de um inédito processo acadêmico
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O BMaker, projeto empreendedor voltado à nova economia, foi lançado para desenvolver empresas digitais com bases tecnológicas
“É uma honra chegar a esse momento e ver que aquilo que idealizamos para um formato acadêmico inovador evoluiu a ponto de nascerem, nos corredores da FAE, empresas reais, que estão inseridas na economia digital. Trazer a metodologia pedagógica para o cenário da formação de startups foi realmente um desafio, que só foi possível porque temos a premissa de estimular a atitude empreendedora e trazer a inovação para o centro das ideias, a fim de criar soluções mais sustentáveis, capazes de auxiliar no desenvolvimento de uma sociedade mais justa, consciente e sustentável”, destaca a coordenadora do BMaker, Claudia Machado. Ela ainda completa dizendo que “a viabilidade do BMaker também é resultado de uma metodologia totalmente diferenciada do que se vê por aí. Nosso diferencial é que usamos a fortaleza do capital intelectual e de inovação que temos na FAE, com toda a expertise dos nossos parceiros estratégicos que estão entre os melhores profissionais do ecossistema de inovação de Curitiba”, observa a coordenadora.
Na vanguarda do conhecimento
A nova economia impõe desafios também às instituições de ensino que, mais do que adequar-se a ela, entenderam que devem guiar e criar oportunidades para uma nova geração de profissionais/pessoas que precisam desenvolver um novo perfil, com soft skills como capacidade de comunicação e multiconhecimento, capazes de transformar ideias em soluções inovadoras. Foi nesse cenário que nasceu o BMaker, um projeto que entende que uma trajetória de aprendizado inovadora é capaz de mudar o mindset das pessoas, uma transformação essencial para a adaptabilidade à era 4.0.
“O que a FAE oportunizou com a concretização do BMaker é a prova de que tudo aquilo que a gente vê do lado de lá, no Vale do Silício e em universidades como Stanford, por exemplo, começa a acontecer aqui. Acompanhamos o nascimento de empreendedores, founders, apaixonados por suas ideias, que farão de tudo para ver seus negócios acontecerem”, pontua o professor mentor do BMaker, Ricardo Pereira, founder da Saphari Business Analytics.
Para Gustavo Comeli, professor mentor do BMaker e regional manager do Distrito, “esse é um modelo piloto que deve causar impacto na formação dos novos founders. A FAE mostrou grande capacidade e inserção na era das megatendências. Esse modelo de jornada empreendedora demonstrou que a instituição também faz parte da nova economia e está na era 4.0, transformando os profissionais para que possam atuar e contribuir de maneira ativa como atores do ecossistema de inovação”, pontua.
BMaker
A busca incessante pela inovação e por novas práticas pedagógicas que possam oportunizar ao aluno da FAE a mudança de mindset, capaz de inseri-lo no ecossistema de inovação, fez nascer o BMaker que, em inglês, significa Construtor de Negócios. O projeto foi idealizado para estimular a atitude empreendedora, com base em situações reais, envolvendo profissionais que já atuam nesse novo panorama da era digital. Para reafirmar o propósito business e o compromisso com a vanguarda, a FAE estende esse modelo a alunos de graduação, ex-alunos e públicos de interesse como disciplina isolada, que pode ser adquirida individualmente por todos aqueles que têm a intenção de criar ou transformar um negócio na era da nova economia.
“Se o aluno de pós-graduação quiser escolher o BMaker, como opção de conclusão de curso, pode. Se o aluno de graduação, independentemente da instituição em que estuda, quiser participar da jornada empreendedora, será enriquecedor. Estamos abertos à comunidade. Se alguém quiser apenas obter essa experiência, contando com mentorias personalizadas e apoio de professores mentores como orientadores, também é possível”, explica o diretor da FAE Business School, José Vicente Cordeiro.
“Possibilitar ao aluno de graduação cumprir uma jornada como a que o BMaker oferece, antes mesmo de ter concluído o ensino superior, dará a ele a oportunidade de desenvolver soft, hard e digital skills, essenciais para a vida profissional, e uma maturidade profissional diferenciada, alinhada à globalização da era digital”, explica o pró-reitor acadêmico, Everton Drohomeretski.
Tecnicamente
No BMaker o aluno cumpre uma jornada empreendedora digital, por meio de uma plataforma desenvolvida pela Z1/Originn, que, ao longo do processo, vai guiando a ideia até que ela esteja apta a sair do papel e virar uma empresa com capacidade de atuar nesse universo competitivo. Ao longo de 26 semanas, os alunos têm acompanhamento por equipe e coletivo. Os empreendedores do BMaker também são incentivados a buscar em sua própria rede pessoas que tenham identificação com o projeto e que possam unir-se a essa jornada, que é 100% cocriada, pautada num conceito de compartilhamento de conhecimento e construção de novas conexões.
“É sensacional ver esse processo acontecer. Como professor a gente vê o impacto das orientações e, o tempo todo, acompanha a construção e a desconstrução, a construção e a desconstrução...”, pondera Pereira.
You Clinic
A You Clinic é uma plataforma de compartilhamento de consultórios odontológicos. A intenção da empresa é sanar, principalmente, duas gaps desse segmento: a dificuldade de preenchimento de agendas que os profissionais recém-formados enfrentam e a impossibilidade de adquirir consultório próprio que muitos dentistas iniciantes encontra. Segundo as founders Amanda Lopes, que é dentista, Cassia Gomes e Juliana Justos, a grande maioria dos profissionais que acabam a faculdade ou tem dívida de financiamento estudantil ou não tem capital disponível para investir em um consultório. A startup conectará as duas pontas digitalmente, otimizando e desburocratizando o processo de compartilhamento de espaço.
CreditClub
A CreditClub é uma fintech de crédito consignado privado voltada a pessoas que precisam de empréstimo, mais focada em trabalhadores com renda de aproximadamente cinco salários mínimos, e a investidores pequenos que buscam uma boa rentabilidade, já que a nova startup promete oferecer ganhos de cerca de 1% ao mês, que pode variar de acordo com a quantia disponibilizada. A ideia surgiu a partir do momento em que a founder Carolina Boabaid emprestou dinheiro do próprio bolso, a um juro muito atrativo, para um conhecido, que não obteve sucesso em instituições financeiras tradicionais. A dona da ideia assegura a transação, pois atrela a concretização do negócio à aprovação da empresa em que o colaborador trabalha.
Karonero
O Karonero é uma plataforma de compartilhamento de carona que tem a intenção de atuar com segurança e agilidade no mercado corporativo. O objetivo é otimizar o deslocamento das pessoas que trabalham na mesma organização. Os idealizadores, Eduardo Stremel e Ricardo Augusto Pereira, partiram do princípio de que a jornada até o trabalho pode ser mais humana e sustentável, já que a carona une pessoas e ajuda a tirar mais carros da rua.
GoTalk
É um marketplace de palestras que chega ao mercado com a missão de unir um segmento muito promissor, mas ainda burocrático e custoso. Na plataforma da GoTalk, palestrantes e organizadores de eventos estarão conectados de maneira fácil, ágil e segura. A plataforma promete entregar valor ao transformar uma experiência dolorosa, que é viabilização de um evento, em uma atividade agregadora e prazerosa para todas as pontas envolvidas, talkers e planners. Os founders, Jonatas Vieira, Marcela Bonin, Marcela Rolim e Rogério Corrêa, acreditam que a GoTalk gerará mais negócios e com mais qualidade, informação, relevância e credibilidade.
Esse conteúdo foi publicado no Carreira e Futuro, do G1 Paraná.
Imagem: Shutterstock
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