03.12.2018
A faculdade na era da trabalhabilidade
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Uma boa instituição de ensino superior deve estimular a busca de soluções inovadoras para problemas reais de mercado.
Para solucionar o problema, as empresas vão atrás de alternativas, como a “pejotização”. O fenômeno caracteriza-se pela transformação de funcionários pessoas físicas, com carteira assinada, em pessoas jurídicas que eles são levados a constituir. Dessa forma, o empreendedorismo é exaltado, já que essa nova pessoa física precisa ter clareza da missão da sua empresa: satisfazer seus clientes entregando soluções para os problemas identificados e, por que não, buscar novos clientes e expandir seus negócios.
Com isso, observa-se a mudança da capacitação para poder aproveitar as oportunidades de emprego (empregabilidade) para a trabalhabilidade, que é usar habilidades, pontos fortes, contatos e a capacidade de solucionar problemas para gerar receita. Em suma, independentemente de o vínculo empregatício formal ser o de carteira de trabalho assinada, o que se busca hoje é a capacidade de usar sua formação, características, gostos e capacidades para satisfazer necessidades humanas e, a partir disso, exercer seu protagonismo transformador na sociedade por meio do trabalho.
Uma boa instituição de ensino superior deve fornecer uma sólida fundamentação no que diz respeito a como empreender e aproximar conhecimentos e competências distintos para estimular a busca de soluções inovadoras para os problemas que venham a ser identificados.
Na FAE tivemos esse ano, por exemplo uma atividade chamada Workatona , na qual equipes formadas por alunos de diferentes cursos tiveram 2 horas para propor soluções para um problema real de uma fintech parceira. As três melhores propostas foram premiadas com bolsas de pós-graduação na FAE Business School.
Outra iniciativa que proporcionou integração e aplicação prática de conhecimento foi o Expedição FAE, onde nossos alunos mostraram que estão preparados para atender às demandas do mercado e ainda foram reconhecidos pela maior rede de franquias de vestuário casual do Brasil. Nessa iniciativa, os alunos tiveram desafiadas sua capacidade de inovação e seu olhar atualizado para o mercado, uma vez que utilizaram competências como trabalho em equipe e empreendedorismo para sugerir um produto inovador para a empresa que apresentou o desafio.
Por Emílio Paiva, professor da FAE Centro Universitário.
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