02.05.2018

Arquitetura curitibana na Antártica


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Alunos da FAE conheceram a história de Emerson Vidigal, arquiteto que atua no novo projeto da Estação Antártica Comandante Ferraz
Alunos da FAE conheceram a história de Emerson Vidigal, arquiteto que atua no novo projeto da Estação Antártica Comandante Ferraz
O empreendedorismo não conhece barreiras. No caso do arquiteto Emerson Vidigal, essa afirmação também assumiu o sentido literal e o levou até a Antártica. É nessa região, uma das mais frias e inóspitas do planeta, que ocorre a reconstrução da Estação Antártica Comandante Ferraz, parcialmente destruída por um incêndio em 2012. Foi sobre os desafios e os aprendizados obtidos com esses e outros projetos que o premiado arquiteto falou aos alunos de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Civil da FAE, na última quarta-feira (25).

O senso de oportunidade e o espírito empreendedor de Vidigal e de outros colegas deram início ao atual escritório Estúdio 41. “Antes de abrirmos a empresa, nós nos reuníamos à noite e nos finais de semana, pois continuávamos atuando em outros empregos e compromissos. Foi apenas em 2011, ao vencermos o concurso de arquitetura para o Complexo do Sistema Fecomércio-RS, Sesc e Senac, que conseguimos efetivar a abertura do escritório”, conta.

Depois de muitos outros projetos de relevância nacional, como a mais recente conquista relacionada ao concurso de revitalização da orla do Lago Paranoá, em Brasília, Vidigal se consolida como um dos arquitetos mais prestigiados do Paraná e com crescente projeção no Brasil. É com base nessa experiência que o arquiteto convidado incentivou os alunos da FAE a procurarem, em primeiro lugar, as motivações necessárias que os levarão a ser bem-sucedidos na formação superior e no mercado de trabalho.

“Primeiro, você deve conhecer a cidade, essa invenção do ser humano. A cidade para o arquiteto é uma folha que já vem com anotações e onde o profissional poderá escrever novas histórias, novos projetos. O que mais contribui para a formação e a atuação do arquiteto é a criatividade. Isso motiva!”, conclui Vidigal.



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