12.06.2017
Artigo de aluno do MEP é reconhecido nacionalmente
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Estudo sobre internacionalização de empresas foi apresentado em um dos principais eventos de pesquisa em Administração
O título do artigo é autoexplicativo e resume o objetivo da pesquisa do estudante: “Os processos de internacionalização de empresas de produção de software paranaenses e do Vale do Silício: um estudo comparativo entre os contextos brasileiro e americano”. Games e aplicações afins, tais como simuladores empresariais e redes sociais para jogadores foram os objetos de estudo de Rafael, que analisou companhias da região norte-americana considerada o principal polo desenvolvedor de tecnologia do mundo.
Como Rafael está fora do país, o trabalho foi apresentado, no final de maio, pelo professor Luis André Werneck Fumagalli, que orientou o aluno durante as pesquisas para a conclusão do artigo, também publicado no Caderno do PAIC (Programa de Apoio à Iniciação Científica da FAE), edição 2014-2015. De acordo com Fumagalli, ao defender a ideia do estudante entre mestres e doutores, “grande parte do público do evento ficou ‘chocada’ pelo fato de se tratar de um artigo preparado por um então graduando”.
Entrevista
Para melhor contextualizar essa conquista e contar um pouco sobre a sua experiência acadêmica na FAE e nos intercâmbios, Rafael concedeu a entrevista a seguir.
FAE: Como você percebe esta surpresa em relação ao artigo e qual foi a sua principal motivação na escolha do tema?
RAFAEL: Creio que a "surpresa" gerada pelo projeto no evento tem dois lados. Sem dúvida é muito gratificante saber que o artigo foi bem recebido, porém talvez sinalize uma falta de interesse na produção desse tipo de trabalho de pesquisa durante a graduação. A motivação em realizar o trabalho veio em grande parte do professor Fumagalli, que foi um incentivador desde o início, além de um pouco de curiosidade. Gosto de realizar coisas novas e diferentes e vi a oportunidade de realizar um trabalho de pesquisa como uma chance de me aventurar nessa área pelo menos uma vez.
O tema partiu do professor Fumagalli, por conta da estrutura do PAIC, porém o adaptamos de acordo com os nossos interesses de pesquisa e com os ambientes de negócios que poderíamos acessar. Pesquisas tendem a sofrer questionamentos e evoluções ao longo do tempo, porém não tenho planos de desenvolver mais o artigo no momento. Por outro lado, pelo ato de pesquisar em si, creio que a lição fundamental foi a compreensão das metodologias e estruturas que devem ser aplicadas quando se realiza uma pesquisa acadêmica. Esse foi um dos maiores ensinamentos do PAIC e me ajudou muito com o TCC, por exemplo.
Internacionalização de empresas é um tema bem interessante, mas entendo que ainda estou num estágio no qual tenho a possibilidade e a liberdade de experimentar outras áreas de atuação. Inovação é algo que me atrai muito e pretendo partir desse ponto. Tenho algumas oportunidades agora no Vale do Silício e creio que seja um dos melhores lugares do mundo para compreender e desenvolver inovação.
FAE: Como tem sido a sua experiência com intercâmbios?
RAFAEL: Fiz o programa de dupla diplomação do MEP com a EU Business School. Passei um semestre em Barcelona, na Espanha, e outro em Montreux, na Suíça. Pelo formato do MEP, esses semestres foram equivalentes ao sétimo e oitavo períodos.
O auxílio da FAE é crucial. Toda a comunicação, a burocracia e a adaptação inicial relacionadas à universidade de destino fazem parte de um processo que pode ser longo e complicado, portanto o papel do NRI (Núcleo de Relações Internacionais da FAE) é fundamental para que a ida seja tranquila e com tudo nos conformes. Por outro lado, o auxílio do pessoal do MEP, seja pelo coordenador, professores ou ex-alunos, é um fator muito importante na hora de escolher a universidade de destino que mais se adapta ao que o aluno quer para seu futuro profissional.
A experiência do intercâmbio é extremamente enriquecedora, com situações que nos desafiam e nos fazem crescer. Temos muita sorte de sermos incentivados pela FAE e pelo MEP a passar pelo intercâmbio.
FAE: Para finalizar, como você avalia a sua experiência em um curso em período integral como o MEP?
RAFAEL: O MEP é um programa espetacular. Temos a oportunidade de realizar experiências que expandem nossas competências em várias áreas da Administração e nos ajudam a nos compreender e desenvolver como profissionais.
O fato de realizarmos viagens internacionais, de estudarmos as dinâmicas da macroeconomia global ou de aplicar nossos conhecimentos em práticas reais de gestão continuamente nos proporciona uma visão mais ampla de como as coisas funcionam, onde e como podemos criar mais valor para outras pessoas. Sempre brincamos que, pelo fato de ser integral, praticamente moramos na FAE, que de fato vira uma segunda casa. Muita dedicação é necessária, e as turmas do MEP geralmente ficam bem unidas conforme o tempo passa. Isso nos ajuda a nos entender melhor e saber como podemos participar do desenvolvimento profissional e pessoal de nossos colegas.
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