Sentir-se inseguro no emprego é uma sensação que pode surgir em algum momento da trajetória profissional. Porém, ninguém quer que esse sentimento persista. Por isso, é importante saber identificar o que está causando esse descontentamento e traçar estratégias para superá-lo.
Um estudo do ADP Research Institute, com cerca de 32 mil trabalhadores de 17 países, apontou que 35% dos profissionais brasileiros afirmam estar inseguros no emprego atual. De acordo com a pesquisa, entre os maiores causadores desse sentimento estão a inteligência artificial e seus impactos no mercado de trabalho.
Confira a seguir outros causadores dessa instabilidade de sentimentos e quais as atitudes e os posicionamentos necessários para se ter uma carreira sólida.
Tecnologia: inimiga ou aliada?
A incerteza sobre o cenário profissional dos próximos anos é uma das grandes inseguranças dos trabalhadores. Boa parte desse sentimento está relacionada ao avanço tecnológico e às mudanças pelas quais o mercado de trabalho vem passando.
A cada dia surgem mais recursos e tecnologias novas, o que levanta uma série de preocupações com o futuro das profissões. Mas, afinal, a tecnologia é uma aliada ou uma inimiga? A resposta mais correta é “depende”. Isso porque apenas o próprio profissional vai usar essas inovações.
Inteligência artificial, programas de automação, realidade aumentada e muitas outras tecnologias vêm trazendo sinais de grandes transformações para os mais diversos setores da economia. Isso tem ligado o alerta de vários trabalhadores para o futuro de suas ocupações.
De acordo com o estudo Futuro do Trabalho 2023, feito pelo Fórum Econômico Mundial, 23% das ocupações devem passar por mudanças nos próximos quatro anos. Essas transformações se devem a diversos fatores, mas principalmente ao avanço da tecnologia.
Por esse motivo, é essencial que os profissionais estejam de olho nas tendências do mercado para acompanhar e se adaptar a essas mudanças.
A geração Z e o mercado de trabalho
A pesquisa mostra que metade da geração Z, apesar de nova no mercado de trabalho, já vem lidando com esse sentimento. Em paralelo a isso, esses profissionais também trazem uma série de críticas e questionamentos sobre o mercado de trabalho, o que tem pressionado as empresas a se adaptarem.
Busca por cada vez mais flexibilidade, fazer apenas o necessário, conhecido como “quiet quitting”, e se dedicar de acordo com a remuneração, chamado de “act your wage”, são alguns movimentos recorrentes entre os profissionais de 18 a 24 anos. Nesse sentido, a insegurança surge justamente porque as empresas continuam seguindo um caminho oposto ao que os trabalhadores vêm procurando, não oferecendo as adaptações esperadas, como carga horária flexível e melhores salários, por exemplo.
Etarismo e insegurança no trabalho
Não são apenas os jovens que sentem essa insegurança no trabalho. A pesquisa mostra que pessoas com mais de 55 anos também passam por essa insegurança. Esse sentimento está diretamente ligado ao etarismo presente no mercado de trabalho.
Essa sensação de instabilidade também pode estar relacionada às mudanças que o mercado sofre ao longo dos anos. Isso faz com que os profissionais precisem se atualizar constantemente para não ficarem obsoletos, buscando novos conhecimentos por meio de cursos e novas formações.
Por outro lado, já existem diversas empresas que vêm se posicionando contra o etarismo profissional, criando programas de empregabilidade para pessoas 50+ ou então de plano de carreira, promovendo a permanência dos colaboradores a longo prazo.
Como superar essa insegurança no trabalho?
A insegurança no trabalho está diretamente ligada às mudanças no mundo profissional. De acordo com um estudo da edX, uma plataforma de educação on–line associada a Harvard e MIT, cerca de 49% das habilidades da força de trabalho atual podem se tornar obsoletas nos próximos dois anos.
Além disso, os profissionais compartilham ainda outras dificuldades em relação às empresas. Um exemplo disso é a falta de incentivo das empresas à capacitação da equipe, falta de diálogo sobre aspectos cruciais, como desenvolvimento profissional dentro da instituição, treinamentos e outras ações de encorajamento.
Para lidar com essa situação, é necessário que haja dedicação, tanto por parte das empresas quanto dos profissionais. Afinal, é importante que as empresas criem um ambiente mais acolhedor e incentivador.
Quanto aos profissionais, é preciso que eles também acompanhem as transformações do mercado. Para isso, é essencial desenvolver novas habilidades, conhecimentos e explorar novas ferramentas e áreas. Essas medidas ajudam a tornar o ambiente de trabalho mais humanizado, enquanto fomentam o desenvolvimento e o bem-estar profissional.
O propósito da FAE Business School é formar profissionais inovadores por meio dos cursos de pós-graduação. Por isso, a instituição oferece uma metodologia prática, além de conexões estratégicas com o mercado.
Os cursos de especialização e MBA são voltados ao desenvolvimento integral dos profissionais. A FAE Business School é reconhecida como uma das principais escolas corporativas do país e conta com duas modalidades de pós-graduação: cursos de MBA Executivo e cursos de especialização nas áreas de Business, Educação, Saúde e Direito.
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