O que você considera uma pessoa inovadora? Mais que isso, o que é essa inovação no ecossistema profissional? Geralmente, associamos inovação com pessoas criativas e cheias de ideias. Isso está correto até certo ponto, pois, de fato, existe uma relação muito forte entre essa mentalidade e a capacidade de promover mudanças. Porém, é necessário entender que não se resume a isso.

Everton Drohomeretski, pró-reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FAE Business School

A FAE Business School é uma referência quando o assunto é desenvolver profissionais inovadores. Pensando nisso, o pró-reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FAE Business School, Everton Drohomeretski, trouxe uma reflexão importante sobre inovação e vida profissional. Confira a seguir.

Everton Drohomeretski, pró-reitor de Ensino, Pesquisa e Extensão da FAE Business School

 

A saga dos 3 Vizinhos

Drohomeretski explica que se pensa que alguém é inovador apenas se essa pessoa é naturalmente criativa. Por isso, é possível acabar concluindo que, se não tem essa característica, não pode ter uma carreira que promova mudanças e revoluções na área de atuação. Mas afinal para ser inovador no ambiente de trabalho, é preciso ter muitas ideias e criatividade?

Para explicar isso, o pró-reitor faz uma analogia entre ser inovador e uma história sobre três “vizinhos” de trabalho: ideia, criatividade e inovação.

A ideia

Vamos começar pelo “vizinho” número 1: a ideia. Para Drohomeretski, os profissionais com muitas ideias chamam atenção no processo de brainstorm e de criação de soluções no trabalho. Isso porque, geralmente, essas pessoas são hábeis para apresentar uma série de possibilidades de projetos e alternativas para questões cotidianas.

Esse é um perfil importante para o processo de inovação, pois pode trazer insights interessantes. Porém, a função dessa pessoa pode ser apenas de dar o start, mas o papel dela não necessariamente será trabalhar uma metodologia para gerar essa inovação.

A criatividade

Agora vamos falar do “vizinho” de trabalho número 2: a criatividade. Antes de mais nada, vamos tentar entender o que é ser criativo. Para o pró-reitor da FAE Business, ser criativo nada mais é que colocar as ideias em ação. Ou seja, não necessariamente uma pessoa criativa vai ter diversas ideias, senão aquela que gosta de testar e colocar o trabalho em prática.

Um diferencial da pessoa criativa é que ela tem a capacidade de agir com os recursos disponíveis, e não necessariamente com os melhores recursos. É a habilidade de utilizar o que tem em mãos para pôr as ideias em ação Essa é uma característica essencial desse profissional.

A inovação

Agora, finalmente, é hora de falar do terceiro “vizinho”: a inovação. Para Drohomeretski, ser inovador é ter a capacidade de gerar valor a ideias e atividades. Ele explica que a pessoa inovadora é aquela que faz com que outras pessoas olhem para um projeto e passa o sentimento de “como não pensaram nisso antes” ou “eu não sei viver sem isso”.

Para tanto, o profissional deve estar muito atento ao consumidor, interno ou externo, e desenvolver a capacidade de perceber as dores e as necessidades dos ambientes dos quais faz parte. Essa habilidade está ligada a gerar consumo e resultado para as organizações. 

A pessoa inovadora de verdade

Com essa analogia, Drohomeretski conclui que a pessoa inovadora deve ter uma boa relação com os dois “vizinhos” mencionados, trabalhando com pessoas idealistas e criativas como um time. Isso tem a ver com estar próximo das pessoas. O principal propósito da inovação é conectar e ajudar a melhorar o mundo.

O propósito da FAE Business School é formar profissionais inovadores por meio dos cursos de pós-graduação. Por isso, a instituição oferece uma metodologia prática, além de conexões estratégicas com o mercado.

Os cursos de especialização e MBA são voltados ao desenvolvimento integral dos profissionais. Nesse sentido, vale destacar que a FAE Business School é reconhecida como uma das principais escolas corporativas do país e conta com duas modalidades de pós-graduação: cursos de MBA Executivo e cursos de especialização nas áreas de Business, Educação, Saúde e Direito.

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