28.06.2017

Um novo velho jeito de gerenciar


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Liderança Lean para Transformações Sustentáveis é tema de palestra na FAE Business School
Liderança Lean para Transformações Sustentáveis é tema de palestra na FAE Business School
Gerar novas oportunidades a partir de ganhos sustentáveis, com ampla capacidade de eliminar os desperdícios e resolver os problemas recorrentes é o desejo de qualquer empresa. Essa é a essência do Lean. Criado após a Segunda Guerra Mundial, em meados dos anos 50 e 60, pelo executivo da Toyota Taiichi Ohno, o sistema busca melhorias, transformação a partir de lideranças para diminuir os custos e o tempo de produção e para conferir maior valor agregado ao produto. Ao longo dos anos, o Lean se tornou relevante e foi se adaptando a todos os setores do mercado, não apenas às montadoras e empresas ligadas aos ramos automobilísticos.

O assunto foi tema de palestra ministrada aos alunos da pós e ex-alunos da FAE nesta terça-feira (27), pelo presidente do Lean Institute Brasil, Flavio Augusto Picchi. O encontro foi mediado por Cristiane Cecchin Monte Raso, professora e coordenadora do curso de pós-graduação em Engenharia de Produção.

Para Picchi, as mudanças que o sistema Lean pode oferecer precisam, acima de tudo, de um líder que organize e lidere todas as ideias. É necessário identificar os problemas e definir os propósitos de transformação.

“Definir os problemas é sempre a maior dificuldade. O papel do líder é identificar esses problemas e desafiar sua equipe a atingir o elevado patamar de desempenho que os clientes estão exigindo, focando sempre em um valor para estes. Uma empresa só tem sucesso, cresce e é lucrativa se ela agrega valor aos clientes e é o que a maioria dos líderes esquece.”

Um novo modelo Lean para as novas empresas

Para obter a sustentabilidade das empresas tendo a transformação Lean como base, é preciso que esse novo jeito de executar o sistema não seja feito de maneira equivocada.

Picchi, que também é pós-doutorado no MIT (Massachusetts Institute of Technology), em colaboração com o Lean Enterprise Institute, cita cinco dimensões para uma boa aplicação do modelo.

  • Ter o propósito muito claro: É preciso entender para que está sendo feita essa melhoria e como a empresa vai agregar valor aos clientes.
  • Mudar os processos: O Lean muda paradigmas e diversos processos de lotes e trabalhos em células, sendo assim uma mudança profunda que também vai exigir mudanças nas pessoas no modo como atuam.
  • Apoio da liderança: As mudanças no modo de atuar só serão possíveis com o apoio de seus líderes. Líderes estes que perguntam o porquê dos problemas e não o culpado, como ocorre hoje na maioria das empresas.
  • Sistema de gestão: É preciso que os líderes estejam envolvidos e presentes nos processos e interagindo com as equipes.
  • Mudança de cultura: Tudo isso só é possível a partir de uma transformação no modelo mental dos indivíduos.


Confira a palestra na integra:





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