10.03.2017

Jovem com síndrome rara conclui curso na FAE


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Nicole Nudelman se formou em Design e desenvolveu projeto para ajudar crianças internadas em hospitais
Nicole Nudelman se formou em Design e desenvolveu projeto para ajudar crianças internadas em hospitais
Há cinco anos, Nicole Nudelman ingressou na FAE Centro Universitário, no curso de Design. Já nos primeiros dias de aula, os professores notaram o desafio que teriam pela frente. A nova estudante, então com 18 anos, é portadora de uma síndrome rara, a DiGeorge. Por conta disso, Nicole possui um comprometimento cognitivo, entre outras características, que poderiam afetar o seu desempenho durante a carreira acadêmica, no Ensino Superior.

A desistência poderia ser o fim da história se Nicole não fosse uma guerreira, se não tivesse uma família com muita disposição para apoiá-la desde sempre e se não tivesse escolhido a FAE. “Já no início do terceiro ano letivo, a família nos procurou dizendo que a aluna queria mudar de curso, pois estava receosa de não acompanhar. Mas, como já conhecíamos o caso, aconselhamos Nicole e a família a não desistirem do Design, pois a FAE ofertaria a ela o atendimento educacional especializado, por meio das flexibilizações e medidas de apoio necessárias para que, no tempo dela, conquistasse o tão sonhado curso superior”, lembra o diretor de campus da FAE Centro Universitário, Marco Pedroso, na época coordenador do curso de Design.

Trabalho de conclusão - Ao iniciar o projeto que faria com que conquistasse tão sonhado canudo, Nicole Nudelman não deixou de lado sua história e todas as etapas vencidas para que pudesse viver esse momento. Sendo assim, a um passo de se tornar uma designer profissional, ela decidiu resgatar as memórias de infância e transformá-las em objetos de design. A aluna desenvolveu um projeto social, no qual criou 3 kits de papelaria para que crianças hospitalizadas possam passar o tempo, desenvolver a criatividade e sonhar, conforme ela mesma explica.

Na prática – No dia 21 de fevereiro, Nicole Nudelman, pela primeira vez, concretizou o que foi apresentado à banca de examinadores na FAE. A designer se uniu à família e aos voluntários do Hospital Pequeno Príncipe e convidou as crianças internadas a soltar a imaginação e a passar o tempo.

“Nicole pouco se recorda da época em que o hospital era sua rotina e dos dias em que passou internada, tampouco das dores das cirurgias. No entanto, ela conhece bem a sua história e faz questão de transformá-la em exemplo. Sabem o que ela mais deseja? Viver a vida”, observa a mãe de Nicole, Daniele Nudelman.

“Agora eu vou trabalhar, continuar estudando e viajar, enfim vou seguir uma vida normal”, completa a recém-formada.

“A história de Nicole e a maneira como ela escolheu ultrapassar as barreiras que a vida colocou em seu caminho nos motivam a fazer com que mais pessoas conquistem seus diplomas, escrevam suas histórias e sigam seus caminhos. Essa é a missão da FAE como instituição de ensino”, conclui Pedroso.




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